Este trabalho tenta mostrar que os camaroneses têm uma forma estranha de exibir resistência e resiliência nas suas actividades diárias. Fazem-no sob a forma de indiferença, tolerância, resmungos ou queixas, etc. Não agem de forma decisiva, veemente, colectiva e racional. Não criam prontamente grupos colectivos, unificados e organizados para contrariar os fenómenos gritantes, excruciantes, desumanos e degradantes na sua sociedade. Esta situação é discernível no que diz respeito aos seguintes e outros pontos: vida familiar; questões de género; questões de juventude; pessoas com deficiência; o serviço público; o sector privado; companhias telefónicas; questões de electricidade; questões de água; considerações democráticas; casos de saúde; questões de transporte; casos de educação; classes sociais; o mundo das dívidas; instituições armadas (exército, polícia, gendarmerie, unidades penitenciárias, etc.) bem como o problema e a crise anglófona. Há uma necessidade urgente de rever a referida esquisitice. Finalmente, o governo deveria tomar medidas judiciosas para prevenir, tanto quanto possível, situações de resistência e resistência, medidas que forneçam substancialmente respostas adequadas a problemas cruciais.