O livro trata da inserção da economia do Rio Grande do Sul (RS) no atual paradigma tecnoeconômico, sob uma perspectiva neoschumpeteriana/ evolucionária. A hipótese assumida é que diante de um esforço tecnológico limitado na criação de vantagens competitivas dinâmicas no Brasil, com políticas de C,T&I pouco articuladas, emerge a maior necessidade de esforços estaduais no que tange a capacitação tecnológica das empresas do RS. No entanto, o que se observa é que a indústria do Estado do RS não tem apresentado esforços inovativos suficientes para compensar esse fraco dinamismo nacional, além de uma incipiente política estadual de inovação. Neste sentido, pode-se afirmar que não há uma visão amparada nos sistemas de inovação e uma política estadual de C,T&I ativa, capaz de ir ao encontro dos requisitos impostos pelo atual paradigma das tecnologias da informação e conhecimento.