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Na maioria dos países, o casamento precoce está em declínio e esta tendência não é geral. No Togo, por exemplo, em 2006, 27,9 por cento das raparigas casaram antes dos 18 anos de idade; esta proporção aumenta para 29,1 por cento e 32 por cento em 2010 e 2014, respectivamente. O grupo-alvo para o casamento precoce são as jovens casadas com cônjuges sem instrução, rurais e economicamente pobres. Elas também são muçulmanas ou animistas/não-religiosas que vivem na região da savana. Chegamos à conclusão de que o casamento precoce de meninas está difundido no Togo, mas a previsibilidade deste fenômeno diminuiu da geração mais velha para a geração muito jovem. As variáveis sócio-econômicas e culturais utilizadas explicam uma proporção cada vez menor da variância no comportamento conjugal. Os resultados também mostram que, independentemente da geração, o nível de educação da menina vem em primeiro lugar e que são as meninas com menos do que o ensino secundário que o experimentam com mais frequência. As características individuais do cônjuge também têm uma influência notável.
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