Em todo o mundo, as incidências das cheias estão a aumentar devido à súbita mudança climática e ao notável aumento da urbanização que levou ao aumento da população, alguns dos quais se instalaram ao longo da zona propícia às cheias. As antigas medidas estruturais de controle de enchentes tornaram-se insustentáveis e não confiáveis. As novas abordagens de gestão de desastres de inundação estão agora girando em torno da melhoria do uso da terra, bom planejamento e realocação das pessoas que ocupam a zona propensa a inundação, construção de casas permanentes, previsão e aviso sendo defendidos. Contudo, estas novas medidas requerem o conhecimento dos desastres e causas das cheias, factores ambientais e sócio-económicos que podem dificultar a participação da comunidade. Outras incluem o conhecimento sobre os impulsos políticos que influenciam a percepção e adaptação dos habitantes da cidade aos riscos de inundação. No Uganda, os desastres das cheias causaram numerosas perdas e danos a propriedades no valor de milhares de milhões de xelins ugandeses. Em 1997, mais de 153, 500 pessoas foram afectadas, e 100 pessoas foram mortas. Em 2007, pelo menos 718.045 pessoas tiveram suas propriedades destruídas, e 5 perderam suas vidas, e em 2010, deslizamentos de terra mataram 250 pessoas, com mais de 350.000 afetadas.