O financiamento da cadeia de valor da agricultura na cultura da borracha na Costa do Marfim continua a ser um desafio para o desenvolvimento deste sector. Apesar da existência de financiamento interno e externo para esta cadeia de valor agrícola, os pequenos proprietários estão lutando para expandir suas fazendas. Muitos empréstimos ou créditos sofrem de não-reembolso ou recuperação parcial. Os financiadores (bancos comerciais, empresas e IFM) estão a ter dificuldades em rentabilizar o seu financiamento. Do lado dos mutuários, os pequenos seringueiros e as cooperativas têm problemas em cumprir os prazos de reembolso dos empréstimos concedidos pelos financiadores. É por isso que nos interrogamos sobre as causas do não reembolso de empréstimos financeiros concedidos por empresas industriais, bancos e IFM no contexto do desenvolvimento da seringueira: o caso dos pequenos proprietários do sector da borracha em Dabou. O presente trabalho tenta dar uma resposta a esta questão, fazendo um inventário de todas as causas de não reembolso de empréstimos concedidos a pequenos proprietários, estabelecendo a lista de empréstimos que sofrem com o reembolso neste contexto.