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Este livro procura fazer uma leitura diagonal das atitudes indumentárias das populações da África Central, de modo a correlacioná-las com posturas aculturadas ou inculturadas, a fim de deduzir a necessidade de um certo grau de endoculturação. Partindo de um contexto específico de observação marcado pela constatação de códigos de vestuário cada vez mais orientados para os de outros países, em particular ocidentais e/ou do Médio Oriente, a nossa investigação levanta a questão fundamental de saber se os modelos de vestuário permanentemente expostos na África Central, e especificamente nas Grandes Escolas e noutros ambientes institucionais, ampliam efetivamente as culturas africanas originais.Tomando especificamente os Camarões como campo de estudo, a metodologia aplicada para realizar esta investigação consistiu, numa base "colaborativa", em recorrer a várias amostras de estudantes de diplomacia, administração e também de escolas de formação de professores, bem como de funcionários públicos e outros agentes públicos de várias outras administrações.