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O Chile pode ser comparado a um palimpsesto em cujo território se escreve a história e se recupera a memória. Alguns acontecimentos são marcados de forma indelével. Outros são apagados, mas não desaparecem completamente. Fica um resíduo sobre o qual os nossos artistas observam, reflectem e agem. A maioria deles recorre a processos dinâmicos de reprodução de imagens, à instalação direta de objectos, ao vídeo, à ação corporal e à intervenção em espaços naturais e urbanos. Os géneros artísticos tradicionais (pintura e escultura) parecem estar fechados nas suas próprias estratégias imobilizadoras.…mehr

Produktbeschreibung
O Chile pode ser comparado a um palimpsesto em cujo território se escreve a história e se recupera a memória. Alguns acontecimentos são marcados de forma indelével. Outros são apagados, mas não desaparecem completamente. Fica um resíduo sobre o qual os nossos artistas observam, reflectem e agem. A maioria deles recorre a processos dinâmicos de reprodução de imagens, à instalação direta de objectos, ao vídeo, à ação corporal e à intervenção em espaços naturais e urbanos. Os géneros artísticos tradicionais (pintura e escultura) parecem estar fechados nas suas próprias estratégias imobilizadoras. Por outro lado, graças às transformações aceleradas ocorridas nas últimas décadas com o contributo dos instrumentos tecnológicos, surge um outro sistema artístico, caracterizado pela mobilidade das suas estratégias e recursos materiais, a par da amplitude dos seus campos temáticos. Este cenário desafia os museus a pensar em novas concepções museológicas e desenhos museográficos para acolher obras que resistem a ser penduradas nas paredes ou colocadas num pedestal.
Autorenporträt
Professeur de théorie et d'histoire de l'art. Institut d'esthétique. Ancien directeur du Museo Nacional de Bellas Artes. Membre du conseil d'administration du Musée de la mémoire et des droits de l'homme.