Estudámos a cidade e a sociedade na Venezuela, em Caracas, a partir do século XX, quando os processos de urbanização rápida tiveram lugar. As fenomenologias da urbanização eram de carácter físico, social, económico, político e cultural com fenómenos específicos necessários para interpelar para examinar, conhecer e extrair a informação que revela os modos de produção e reprodução de um habitat urbano particular; o que pode ser tomado em consideração para a formulação de novos paradigmas no sentido da transformação da cidade. Este trabalho aposta em ser um instrumento epistemico-teórico-metodológico de investigação para uma compreensão dialéctica da cidade. Procura detectar e analisar a lógica gerada pelas entidades de gestão na produção social do espaço social do habitat urbano; bem como os agentes e actores nos processos de aplicação de métodos e modelos para a materialização morfológica dos objectos urbanos. Além disso, constrói um quadro de categorias de análise, métodos e modelos de gestão física e não física a aplicar na cidade, que contribuem para a acção de várias entidades no planeamento urbano, desenho urbano e arquitectura.