O alumínio (Al) é um metal ambiental comum com elevado potencial de exposição humana através da água, alimentos, ar, medicamentos e poeiras, associado a efeitos neurotóxicos como problemas de fala e motores, tremores, dispraxia e declínio cognitivo. A investigação salienta o impacto do Al na saúde neurocomportamental e neurofisiológica, provocando inflamação, apoptose celular e níveis mais baixos do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). Dado que o cérebro é especialmente vulnerável à toxicidade do Al devido a marcadores elevados de stress oxidativo, como as espécies reactivas de oxigénio (ROS) e a peroxidação lipídica (LPO), as terapias antioxidantes poderiam oferecer proteção contra estes danos oxidativos. O ácido alfa-lipóico (¿-LA), um antioxidante natural, mostra-se promissor na atenuação da lesão oxidativa cerebral, embora a sua baixa solubilidade, meia-vida curta e suscetibilidade à degradação representem desafios. A nanotecnologia, em particular as nanopartículas (NPs), pode ultrapassar estas limitações, melhorando a estabilidade, a biodisponibilidade e a eficácia terapêutica do ¿-LA. O quitosano (Cs), um polissacárido biodegradável e não tóxico, e as nanopartículas lipídicas sólidas (SLNPs), estáveis a várias temperaturas, proporcionam opções de administração eficazes, melhorando a estabilidade do fármaco.