Em Cinema inglês 1957-1968, Ricardo Luiz de Souza analisa o percurso do cinema inglês de 1957_ marco inaugural do Free Cinema_ até o final da década de 1960, a partir do estudo de diversos dilmes feitos no período. Foi um período no qual, como sempre, o cinema inglês permaneceu majoritariamente preso a um academicismo renitente, mas, no qual, todo um processo de renovação foi levado adiante, durante e após o Free Cinema. Este movimento permaneceu conservador em termos de linguagem cinematográfica e teve uma influência infinitamente menor, praticamente nula, em termos mundiais. Hoje, quase não se fala dele, enquanto a Nouvelle Vague permanece louvada, discutida e reconhecida como marco. Este esquecimento traz em si, contudo, uma boa dose de injustiça, uma vez que filmes memoráveis ligados ao movimento foram feitos. E ainda, em termos específicos, não é possível compreender a evolução do cinema inglês sem levar em conta o Free Cinema. Este, afinal, se teve um alcance mundial bastante limitado, mudou os rumos do cinema feito na Inglaterra.