Poderia a FELICIDADE ser associada a um momento de lucidez, de entendimento do próprio "eu"? Para responder a esta e a outras questões, somos convidados a percorrer a narrativa de Clarice Lispector a fim de desvendar alguns processos de sua construção literária: a felicidade estaria inscrita no processo de escritura, sendo o paradoxo uma das chaves desse processo? A busca da construção da felicidade reflete a união das alegrias e das agonias do ser humano? A metáfora da felicidade revela quais são os procedimentos para se chegar à epifania? Conhecidos de longa data pelo público leitor, além de inesgotáveis fontes de análise e pesquisa, os contos "Felicidade clandestina" e "Feliz aniversário", de Lispector, servem como ponto de partida para que essas, e muitas outras perguntas possam ser, se não totalmente respondidas, pelo menos debatidas em um espaço de reflexão e - por que não? - de autoconhecimento.
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