Todos os anos as vacinas salvam entre 2 e 3 milhões de vidas e protegem toda a população contra mais de uma dezena de doenças potencialmente letais. Graças à vacinação, em 1980 foi possível erradicar a varíola--e agora estamos em vias de erradicar a poliomielite. Apesar das vacinas terem proporcionado tamanha melhoria na qualidade de vida, há anos que o número de casos de sarampo--uma das doenças mais contagiosas que se conhece--vem aumentando. Para reverter essa situação, é preciso que a taxa de cobertura vacinal alcance o índice de no mínimo 95%. Para os profissionais da saúde, esse tem sido um grande desafio técnico e de comunicação. Estudos mostram que informar sobre a qualidade, a segurança, a eficácia e a disponibilidade de vacinas não tem sido suficiente para mudar a conduta do público perante a vacinação, e que, de maneira geral, transferir essas informações pura e simplesmente não aumenta a cobertura vacinal. Por isso, é necessário compreender as razões que levam as pessoas a não vacinarem a si mesmas e aos seus filhos. Essa compreensão permitirá que se inicie um diálogo bidirecional com base no respeito, o que permitirá que os comunicadores elaborem mensagens melhores e mais eficazes. Nesse contexto, as orientações deste documento visam, principalmente, equipar o pessoal da saúde com ferramentas que lhes permitam aumentar a eficiência da comunicação com a população geral e aumentar, manter ou recuperar a confiança do público nas vacinas e nos programa de imunização na Região das Américas.
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