O objetivo deste estudo foi caracterizar e investigar possíveis diferenças na utilização de competências psicológicas por mesatenistas brasileiros de diferentes gêneros e níveis de prestação. A amostra foi composta por 199 atletas participantes no Campeonato brasileiro de tênis de mesa, com idades entre 15 e 49 anos, que foram divididos por nível de prestação, sexo, anos de prática, idade, ranking e utilização da preparação psicológica. Como principais resultados salienta-se a maior utilização de automatismo e controle emocional em ambas as situações de treino e competição por atletas de melhor nível de prestação e com maior tempo de prática, bem como, a maior utilização de diálogo interno pelas atletas femininas. Sendo este um dos primeiros estudos deste gênero com mesatenistas brasileiros e dada a importância da dimensão psicológica na performance, as evidências obtidas parecem sugerir que as competências psicológicas devem ser treinadas e avaliadas sistematicamente em mesatenistas para um aperfeiçoamento do seu rendimento desportivo.