As fracturas da anca são hoje consideradas a nova epidemia ortopédica e, segundo a Organização Mundial de Saúde, a sua incidência na América Latina é cada vez mais elevada. Além disso, as fracturas da extremidade proximal do fémur têm-se revelado como uma das lesões incapacitantes mais comuns em idosos, sendo o tratamento cirúrgico considerado a única possibilidade terapêutica para garantir o retorno à função anterior à fratura e a manutenção de uma boa qualidade de vida.