Após várias décadas de experiência em medicina, com a cirurgia como especialidade, tento transmitir o mesmo às novas gerações e, se possível, às gerações futuras, tentando fazê-las compreender que a segurança do paciente é a segurança do médico e do sistema de saúde em geral.Que o erro é um distintivo no ser humano, que foi e é sempre usado como uma penalidade e uma vergonha; hoje em dia o paradigma da segurança do paciente leva a uma fonte de aprendizagem para o evitar ou mitigar as suas consequências e para servir desde o indivíduo ao colectivo como motor de gestão nas políticas de saúde do Estado.