O Regime Nacional de Seguro de Doença do Gana não atingiu a cobertura total da população, apesar de ser um regime de seguro social de doença, um modelo que ganha cada vez mais peso por ter potencial para incorporar os grupos pobres e de baixos rendimentos. À semelhança de numerosos estudos sobre a não inscrição, os factores socioeconómicos são considerados as razões explicativas mais influentes. O estudo adopta as teorias de tomada de decisão e a literatura secundária sobre a inscrição como perspectivas teóricas em relação às quais são exploradas as opiniões dos informadores. As entrevistas individuais foram realizadas de forma selectiva, abrangendo as categorias socioeconómicas pretendidas. Revela-se que a capacidade de pagar o prémio, o emprego e o nível de rendimento, a taxa de dependência, a perceção de risco, o estado de saúde percebido, o comportamento de procura de saúde, a confiança, a qualidade do serviço, a política, as disputas de chefias, as barreiras geográficas e a contínua inacessibilidade à informação são os factores decisivos generalizados. Existem também desafios no que se refere à seleção dos indigentes, ao financiamento do regime, à prestação de serviços e à extensão da cobertura.
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