Nas últimas décadas, o mundo tem sido confrontado com cada vez mais crises, enquanto algumas delas se tornaram de natureza transfronteiriça, afectando múltiplos países ou mesmo continentes. Estes acontecimentos únicos testam os limites dos sistemas de governo e põem em perigo a vida dos cidadãos. Aqueles que estão no comando têm a responsabilidade de salvaguardar ou pelo menos minimizar os impactos da crise, contudo, por vezes o público tem expectativas irreais sobre o que pode ser alcançado em certas situações. O livro concentra-se nos dois elementos cruciais da gestão de crises, comunicação e coordenação, e nos seus requisitos para uma resposta eficaz às crises. As diferenças e semelhanças encontradas entre casos, factores externos e os seus resultados devem ajudar os cidadãos a alcançar uma visão mais informada sobre a forma como uma crise pode ser gerida. Além disso, a análise deveria sensibilizar os responsáveis para a importância da preparação para as crises e possivelmente actuar como um modelo para melhorar as equipas de resposta às crises.