A comunicação linguística e as actividades comerciais andam de mãos dadas. As pessoas que estão envolvidas em actividades comerciais, dentro ou fora do país, necessitam sempre de comunicação linguística de modo a transmitir informação que, na sua maioria, facilita a expedição de bens e serviços. A exportação de produtos agro-alimentares é uma das actividades comerciais que é predominantemente praticada entre nações africanas. A língua é um dos factores naturais que afectam o comércio em África e uma vez que a África conta tantas línguas como as relatadas pelos linguistas, torna-se difícil despachar informação relacionada com o comércio, mais especificamente quando o comércio é feito ao nível micro entre comunidades fronteiriças. Por exemplo, as comunidades que fazem fronteira com o Ruanda e a República Democrática do Congo são o exemplo concreto da situação. Olhando para o factor linguístico, estas comunidades não partilham a língua, o que significa que a comunicação linguística é crucial para que estas comunidades possam comerciar sem problemas e facilmente. Este trabalho analisou os efeitos que podem ser causados por estas diferenças linguísticas e que benefícios obtêm os comerciantes quando partilham a língua de comunicação com os seus parceiros.