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Este estudo, situado no âmbito da Análise de Discurso de filiação francesa, desenvolvida no Brasil a partir dos trabalhos de Eni Orlandi, tem por objetivo discutir a noção de filiação de sentidos. Essa noção é abordada por meio da discursivização da dupla nomeação comunidade/favela, em virtude de sua ampla circulação e abrangência social e sobretudo em função da substituição de favela por comunidade. Essas duas palavras, textualizadas na sequência discursiva de referência, ¿Agora a moda não é mais favela, é comunidade¿, são o ponto a partir do qual é organizada uma montagem discursiva,…mehr

Produktbeschreibung
Este estudo, situado no âmbito da Análise de Discurso de filiação francesa, desenvolvida no Brasil a partir dos trabalhos de Eni Orlandi, tem por objetivo discutir a noção de filiação de sentidos. Essa noção é abordada por meio da discursivização da dupla nomeação comunidade/favela, em virtude de sua ampla circulação e abrangência social e sobretudo em função da substituição de favela por comunidade. Essas duas palavras, textualizadas na sequência discursiva de referência, ¿Agora a moda não é mais favela, é comunidade¿, são o ponto a partir do qual é organizada uma montagem discursiva, constituída de registros discursivos multimodais, coletados, essencialmente, de mídias digitais entre os anos 2009 e 2010, selecionados considerando-se a circulação seriada dos nomes comunidade e favela e a relação com a sequência discursiva de referência. O estudo permite postularmos uma concepção de fraseologia contemporânea marcada pela dessignificação, isto é, pelo apagamento do sentido político de uma nomeação, o que se efetiva por meio de agenciamentos digitais da memória social, resultando na construção discursiva de uma ideia cínica de paz social, de consenso.
Autorenporträt
Rejane Arce Vargas é doutora em Letras: Estudos linguísticos pela UFSM (2011). Após a realização de seu doutorado sanduíche (2011), na UFC (França), trabalhou como professora leitora de língua portuguesa (2011-2013) nessa instituição, na qual atua como pesquisadora colaboradora (Laboratório CRIT).