Na sua arte de montagem dos sentimentos em paciência patente na combinação entre a beleza literária e a transmissão da História de Angola, desenhada entre vinganças e ódios, ciúmes e invejas, abuso de poder e humilhação dos outros, a justiça do forte e a incineração da honestidade e da justiça das pessoas honestas e justas pela parte de quem detém a autoridade, de modo especial a autoridade militar, que substitui o amor verdadeiro pela adaptação de convivência em salvaguardar a vida, o Autor em referência faz-nos fé de que quem verdadeiramente ama vive marcado pela efígie da pessoa amada no âmago do seu coração. Por isso espera sempre pela hora certa, lugar certo, momento certo para a efectivação do seu verdadeiro amor. (...) De outro lado, no fundo das linhas, que exige um olhar penetrante e acutilante, está lá o mais forte que o Autor pretende transmitir: A guerra é o monstro que arrasa, num abrir e fechar do olho, tudo de bom construído com muito sacrifício, mas a paz é a mão mágica que recolhe as cinzas e reergue as esperanças e os sonhos dos arruinados de corpo e alma pelas atrocidades da guerra.
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