Na expetativa da adesão à União Europeia e para serem considerados países candidatos válidos, os Estados Bálticos tinham de cumprir os critérios de Copenhaga relativos às políticas das minorias. Dada a posição forte da UE e a utilização bastante bem sucedida da condicionalidade, é surpreendente que a questão da minoria russófona residente nos Estados Bálticos não tenha sido resolvida antes do alargamento. Seria interessante investigar e descobrir empiricamente a influência da condicionalidade da UE introduzida nos Estados Bálticos no que se refere ao seu respeito pelas normas de proteção dos direitos das minorias, e como este longo processo pareceu ter um efeito limitado no cumprimento das condições e continua a ter um número significativo de problemas no que se refere ao grupo minoritário de língua russa. O livro, em geral, pretende revelar e, assim, contribuir para o campo dos estudos europeus, avaliando o problema de investigação e investigando a forma como a condicionalidade da UE tem sido aplicada para induzir os Estados Bálticos a cumprir o que um ator internacional exige que seja feito para conseguir a adesão dos países em causa.
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