Esta investigação põe em evidência as dificuldades com que se pode confrontar um aluno na aprendizagem de conhecimentos científicos numa sociedade de tradição oral ou pouco letrada. Mostra o raciocínio e o universo de referência em que um aluno africano se baseia para explicar um fenómeno científico, numa situação escolar de escrita do conhecimento. Mostra a relação que pode existir entre o contexto cultural popular da oralidade e a escrita do conhecimento científico escolar pelos alunos. Considerando esta dupla relação, a autora rejeita conclusões deterministas e deficitaristas, propondo uma abordagem didática das ciências que tenha em conta a cultura tradicional dos alunos. Esta abordagem didática permitiria aos alunos apropriarem-se do conhecimento científico, exercitarem o raciocínio, o pensamento crítico e a memória reflexiva, favorecendo assim a passagem do conhecimento tradicional ao conhecimento científico moderno.
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