Na segunda metade do século XX ocorreram transformações na organização produtiva e nas diferenciações espaciais. Os processos da reestruturação produtiva, a desconcentração industrial de São Paulo, as melhorias das infraestruturas de transportes e de comunicações no interior favoreceram a formação de eixos de desenvolvimento econômico. Nos eixos há significativa atividade industrial, comercial e de serviços, principalmente nos municípios de porte médio. Assim, é possível compreender que há, com a relação desses processos, o aprofundamento das desigualdades espaciais e territoriais que são, de certa forma, fomentadas pelo poder público, uma vez que com a globalização o neoliberalismo o Estado se torna propenso aos interesses dos agentes produtivos que atuam ou pretendem atuar no território. Como resultado dessas relações econômicas e políticas, o Estado busca sempre adequar o território e os sistemas de normas para o pleno funcionamento das atividades produtivas em detrimento dos interesses da população menos favorecida economicamente.
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