Julio Cortázar criou obras bem dimensionadas e arquitetadas usando o monólogo interior e demais técnicas contemporâneas inerentes à pós-vanguarda, conseguindo, portanto, desestabilizar o leitor, levando-o além do possível, transportando-o ao mundo irreal e, assim, descobrindo também outras significações, muito mais profundas do que a trama contida nos contos. Nesta análise de contos da literatura hispano-americana, são examinadas questões pertinentes ao fantástico, real maravilhoso, realismo mágico e ao duplo encontrados em alguns contos da obra do escritor argentino Julio Cortázar.