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Controle - Ayres, Fred
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Não temos qualquer pretensão de trazer soluções para os dilemas da sociedade, tampouco de apresentar curas "milagrosas". Não se trata de um livro de psicologia ou sociologia. Minha experiência com a ciência me mostrou que somos condicionados a defender uma ideia. Porém, se a ideia for coerente, ela não precisa de defensores. Assim somos nós quando temos uma ideia: queremos defendê-la a qualquer custo. Aqui entra o sério perigo de, inconscientemente, buscarmos justificativas "injustificáveis" para defender nossa ideia. Por vezes, sequer se trata de uma ideia nossa. Nesse caso, podemos estar em…mehr

Produktbeschreibung
Não temos qualquer pretensão de trazer soluções para os dilemas da sociedade, tampouco de apresentar curas "milagrosas". Não se trata de um livro de psicologia ou sociologia. Minha experiência com a ciência me mostrou que somos condicionados a defender uma ideia. Porém, se a ideia for coerente, ela não precisa de defensores. Assim somos nós quando temos uma ideia: queremos defendê-la a qualquer custo. Aqui entra o sério perigo de, inconscientemente, buscarmos justificativas "injustificáveis" para defender nossa ideia. Por vezes, sequer se trata de uma ideia nossa. Nesse caso, podemos estar em um processo de condicionamento, no qual defendemos ideiais alheias. Este livro traz uma proposta de não defender ideias ou pessoas, mas considerar os fatos que nos chegam para, após longa e intensa reflexão, compreender que não é nossa atribuição defender uma ideia, seja ela qual for, mas é nossa responsabilidade buscar a coerência consciencial. A questão não é estarmos certos ou não, mas dar oportunidade a nós mesmos para mudar nossas opiniões. A quantidade enorme de informações que recebemos todos os dias tem provocado um efeito estudado por Leon Festinger em meados do século XX: a dissonância cognitiva. É muito comum que o critério para adotar como verdadeira uma informação seja o interlocutor. Se confiamos na pessoa, tomamos como verdadeiras quaisquer informações que ele nos passar. Esse viés é equivocado por diversos motivos e esse será o debate ao longo desse texto. Primeiro, o critério jamais deve ser o outro, uma vez que todos nós estamos sujeitos a erros. Segundo, por termos capacidade intelectual suficiente para tomarmos, por nós mesmos, a decisão se a informação está ou não correta. O texto que trazemos não é de autoajuda e, tampouco, de roteiros prontos e universais para qualquer situação da vida. Pelo contrário, é uma das inúmeras maneiras de tornar rotineiro o acesso à própria consciência, sem exercícios de fé cega no outro ou de crença superficial. O texto traz métodos de acessar a consciência e minimizar os conflitos íntimos na compreensão da natureza e de nós mesmos. Não há nada de miraculoso ou qualquer forma de promessa. Trata-se de uma proposta simples para adotar o exercício da mente para decidir se uma informação faz ou não sentido, o que favorece a emancipação das escolhas e a liberdade de pensamento, sem qualquer vínculo com as opiniões alheias. A partir do exercício da consciência, tornamo-nos livres para planejar ações, sem necessidade de recorrer às outras pessoas para saber se estamos ou não no caminho correto. Na prática, a identificação franca e sincera dos estados de dissonância cognitiva favorece alcançar a consonância cognitiva em estados mais elevados de consciência. São dois patamares, o da dissonância e o da consonância, o primeiro sendo a origem e o segundo o destino. A proposta com esse texto é no intervalo entre ambos, quando ocorrem rupturas de paradigmas que nos levam aos estados mais elevados. De fato, ao "varrermos nossos problemas para baixo do tapete", certamente não os superamos; apenas prorrogamos a resolução. Adiar a resolução de uma situação que nos consome pode gerar situações mais delicadas, pois outras questões se somam às já existentes. Você tem certeza que todas as suas dúvidas estão resolvidas e que você sabe as respostas para todos os seus dilemas? Se tiver certeza disso, o convite é para que você leia este livro por curiosidade. Contudo, se você for como eu, com minhas dúvidas, eu o convido para ler e identificar seus estados dissonantes e consonantes, transformando sua forma de ver o mundo. Desejo uma excelente leitura e não se esqueça de tecer seus comentários. Desde que sejam respeitosos, serão sempre muito bem vindos.