O trauma craniofacial continua a ser o problema de saúde comum e a carga de trabalho significativa em muitas unidades maxilofaciais. O tratamento histórico tem dado lugar a novas técnicas, avanços nas técnicas cirúrgicas. O cirurgião, no entanto, é muitas vezes obrigado a tomar uma decisão clínica que se encontra dentro da zona cinzenta. Quando existem diferentes abordagens ao tratamento cirúrgico, muitas vezes não se trata de uma questão de certo ou errado, mas sim do que o cirurgião acredita que dá os melhores resultados. O objetivo deste livro é destacar as atuais áreas de controvérsia no manejo do trauma mandibular e rever a literatura mais aplicável, na tentativa de proporcionar alguma clareza e, possivelmente, resolução aos tópicos apresentados. No mínimo, esses tópicos devem gerar discussão. O resultado é que o cirurgião é obrigado a fazer um julgamento e os melhores cirurgiões são aqueles que unem a literatura científica existente com a experiência clínica.