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A fenomenologia merleau-pontyana, com a preocupação de não pôr o sujeito ou o mundo como precedência para compreendermos a relação do ser e do mundo vivido, cinde com as principais correntes filosóficas da modernidade, a saber: intelectualismo e empirismo. Para esta superação, Merleau-Ponty lança mão da noção de corpo próprio e faz uma abordagem acerca da percepção, sempre do ponto de vista daquele que percebe. Com isso, o ser no mundo, situado em seu mundo circundante, está em relação constante com este, sem distinguir-se nunca. O cogito, portanto, elevado a absoluto por Descartes, volta a…mehr

Produktbeschreibung
A fenomenologia merleau-pontyana, com a preocupação de não pôr o sujeito ou o mundo como precedência para compreendermos a relação do ser e do mundo vivido, cinde com as principais correntes filosóficas da modernidade, a saber: intelectualismo e empirismo. Para esta superação, Merleau-Ponty lança mão da noção de corpo próprio e faz uma abordagem acerca da percepção, sempre do ponto de vista daquele que percebe. Com isso, o ser no mundo, situado em seu mundo circundante, está em relação constante com este, sem distinguir-se nunca. O cogito, portanto, elevado a absoluto por Descartes, volta a ser "mundano" nesta filosofia fenomenológica. O pensamento não detém mais o poder de tudo "deglutir" apartado do mundo. Ser no mundo, enfim, é estar situado numa efetividade vivencial, na qual sujeito e mundo entrelaçam-se numa mutualidade que forma a única experiência possível. Por fim, este escrito versará sobre esta superação da fenomenologia frente ao absolutismo egoico deixado pelo intelectualismo de Descartes.
Autorenporträt
Dênis Azevedo possui bacharelado em Filosofia pela Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba, Brasil. É mestre, também em Filosofia, pela Universidade Federal da Paraíba. Possui experiência nas áreas de Filosofia da Linguagem - com ênfase em Atos de fala - e Fenomenologia, sobretudo no pensamento de M. Merleau-Ponty.