Foi implementada uma série de medidas de contenção da COVID-19 em todo o mundo. As medidas tiveram de ter em conta os sectores sociais, como a população sem-abrigo. Lisboa que se destaca pelas boas práticas da Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas Sem-Abrigo, sob a orientação Housing First, adoptou, neste contexto, os centros de emergência. O estudo teve como objetivo identificar as alterações decorrentes da implementação destes centros como pacote de medidas de prevenção da transmissão da COVID-19 para proteção da população sem-abrigo em Lisboa, partindo da questão: quais foram os efeitos resultantes dos centros de emergência implementados? Para fazer face a esta questão, foi adotada a triangulação de métodos através de uma abordagem mista, com recurso a metodologias e instrumentos como a observação direta participante, inquérito e entrevistas semiestruturadas para avaliar o primeiro ano de adoção das medidas (março/2020 a março/2021). Os resultados dão a perceção de que a concentração de medidas, como a priorização de respostas definitivas e a intensificação de iniciativas socioeconómicas-habitacionais prioritárias, teve efeitos positivos diretos na vida da população sem-abrigo.
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