O autor procura neste estudo investigar quais os efeitos da desigualdade na distribuição de renda, e também dos gastos com políticas de assistência social, sobre os níveis de crescimento econômico do Brasil. Mais especificamente, a literatura econômica não apresenta um consenso sobre a relação entre desigualdade de renda e crescimento econômico. Este trabalho demonstra que a desigualdade de renda, medida pelo índice de Gini e pela participação dos 40% mais pobres da população na renda, influenciou negativamente o crescimento econômico dos estados brasileiros entre 1996 e 2006. Ou seja, observando tal período, pode-se afirmar que maiores níveis de desigualdade produziram menor crescimento no país. Como resultado, confirma-se a importância de políticas sociais que visem à redução da desigualdade como meio de proporcionar maior crescimento econômico e, principalmente, melhores condições de vida à população brasileira.
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