O livro explora o retrato do crime nas obras de Alice Walker. Argumenta que ao considerar o crime negro na América especialmente em relação ao crime em geral, há considerações que derivam da história americana, em particular a história dos escravos na América. A definição de moralidade e crime nos Estados Unidos da América é um produto dos valores puritanos dos seus pais fundadores e é, portanto, enviesada contra os negros cuja escravidão tiveram de justificar com uma infinidade de estereótipos negativos durante séculos. Estes estereótipos são tão insidiosos que até a melhor cultura intelectual afro-americana está enredada nos paradoxos e ambiguidades deste legado. Neste contexto, Alice Walker captura uma vasta gama de crimes na comunidade negra que podem facilmente ser interpretados como estereotipados. Os leitores interpretam com o pressuposto de que, porque Alice Walker escreve estes estereótipos condenatórios, ela não acredita neles. No entanto, alguns leitores acreditam neles. O livro argumenta que Walker tende a participar na produção da moralidade burguesa da classe média na projecção do estilo de vida afro-americano.