Através da descoberta e da descoberta das camadas da cultura que estão tanto incrustadas no passado como no presente de um povo, pode existir uma arquitectura que satisfaça as múltiplas condições da sociedade contemporânea. É aqui que o papel do regionalismo se alinha com a cultura. Onde há práticas que diminuíram, torna-se necessário proporcionar espaços para o seu alívio. O balneário é este alívio. Serve como um espaço social e espiritual, comunitário e individual, público e privado. Confrontar este espaço tradicional com os desenvolvimentos da sociedade contemporânea constitui uma oportunidade para compreender os espaços do balneário através de um contexto mais exposto e público. Através da definição do banho, do papel da água dentro de uma paisagem desértica e do significado do ritual dentro da cidade e do balneário, são abordadas questões de tradicionalismo e modernidade, é desvendado um regionalismo moderno.