A história macroeconómica recente das economias de mercado emergentes é marcada por crises económicas de todo o tipo, desde crises de dívida, passando por períodos hiperinflacionários até crises cambiais, para citar apenas algumas. Isto, juntamente com a peculiar exposição dos mercados emergentes aos choques económicos internacionais, resultou em ciclos económicos voláteis nestes países. Este trabalho explora o papel que a política de estabilização tem desempenhado na atenuação da volatilidade destas crises e das flutuações comerciais relacionadas com os choques. As intervenções fiscais e monetárias, trabalhando principalmente através do lado da procura da economia, foram ligeiramente bem sucedidas na atenuação dos efeitos económicos negativos associados às crises económicas. O domínio dos choques de oferta e a origem institucional das crises económicas implicam que a política de estabilização nos mercados emergentes só pode tornar-se mais eficaz se forem encorajadas mudanças estruturais adequadas. A história macroeconómica recente das economias de mercado emergentes é marcada por crises económicas de todo o tipo, desde crises de dívida, passando por períodos hiperinflacionários até crises cambiais, para citar apenas algumas. Isto, juntamente com a peculiar exposição dos mercados emergentes aos choques económicos internacionais, resultou em ciclos económicos voláteis nestes países. Este trabalho explora o papel que a política de estabilização tem desempenhado na atenuação da volatilidade destas crises e das flutuações comerciais relacionadas com os choques. As intervenções fiscais e monetárias, trabalhando principalmente através do lado da procura da economia, foram ligeiramente bem sucedidas na atenuação dos efeitos económicos negativos associados às crises económicas. O domínio dos choques de oferta e a origem institucional das crises económicas implicam que a política de estabilização nos mercados emergentes só pode tornar-se mais eficaz se forem encorajadas mudanças estruturais adequadas.