A estrutura curricular dos cursos de graduação em administração no Brasil, essencialmente instrumental e funcionalista, têm formado um contingente de profissionais pouco preocupados com as consequências éticas de sua atuação. Porém, a administração, enquanto ciência, está em processo de evolução, o que estimula uma revisão de seus pressupostos epistemológicos, possibilitando o desenvolvimento de estudos críticos e reflexivos. Porém tais conteúdos não chegam aos cursos de graduação, sujeitando muitos estudantes a uma visão parcial desta ciência. O presente estudo investiga os motivos que dificultam a inserção de conteúdos curriculares críticos e reflexivos nos cursos de graduação no Brasil. Demonstra-se que as Representações Sociais de professores e estudantes a respeito de sua profissão e sua formação profissional efetivamente interferem na introdução de perspectivas críticas e reflexivas no ensino de graduação, ora colaborando para a sua adoção, mas muito mais frequentemente, prejudicando a sua utilização. A tese busca contribuir para o estabelecimento e a adoção de estratégias que favoreçam a inserção de conteúdos críticos e reflexivos nos cursos de graduação em administração.
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