O texto partilha décadas de repressão política e económica enfrentadas por gerações de cubanos às mãos das potências ocidentais. Inicialmente, transmite uma mensagem sobre a desumana governação espanhola e a procura de fortuna à custa da população local. Mais tarde, a supervisão norte-americana substituiu o domínio espanhol com a ajuda da aristocracia local. A continuidade, tal como aqui descrita, realça a recalcitrância nacional e, consequentemente, uma revolução histórica que colocaria Cuba no epicentro da Guerra Fria. Propõe a formação de uma nova aliança entre o Kremlin e o Partido Comunista Cubano e, em contrapartida, o recurso a Washington sob a forma de tentativas de golpe de Estado e de sanções (por exemplo, cancelamentos diplomáticos e comerciais). Além disso, acentua a luta incessante de Cuba pela justiça social durante a era pós-Guerra Fria e sugere possíveis alternativas para esse fim.