A grave crise econômica na Venezuela e as facilidades para cruzar a fronteira, enchem as cidades do Estado de Roraima (extremo norte do Brasil) com venezuelanos em busca de alimentos e uma melhor qualidade de vida. Observam-se alguns deles trabalhando nos semáforos ou andando pelas ruas de Boa Vista em busca de emprego e moradia. Muitos deles têm ensino superior, mas acabam assumindo funções que exigem menos qualificação e a presença de imigrantes da etnia indígena (Warao), alguns deles só falantes da língua indígena. Neste sentido, a visita ao Abrigo Provisório para Imigrantes Venezuelanos (APIV) foi uma estratégia válida como prática que foi planejada e executada pelos alunos do Instituto Federal sob a orientação dos docentes das disciplinas Língua Espanhola V, Sociolinguística, Cultura espanhola e Hispano-americana e Prática como componente curricular IV. E como resultado segue a continuação os artigos produzidos pelos alunos a partir da pesquisa de campo feita no abrigo que ajudou na formação como profissionais e pesquisadores e contribuiu socialmente na medida em que ofereceram seu tempo para ensinar a língua portuguesa aos imigrantes venezuelanos além de doações materiais.