Este livro disserta sobre uma obra ficcional do teatrólogo português Manuel Córrego, autor engajado e consciente de seu tempo. A peça que inspirou este trabalho fala da época de D. Manuel I,quando Portugal era um Império Ultramarino e centro do mundo. Córrego é voz desse país que hoje entoa fados melancólicos e azuleja suas fachadas, cujo povo repousa seu olhar num horizonte localizado na popa de sua nau. Afinal, onde se cruzam os caminhos da História e da Ficção? Seriam linhas paralelas tal e qual um par de olhos levemente estrábicos cujos olhares tendem a se encontrar no infinito?