A estomia intestinal envolve diversos aspectos que englobam desde os as políticas públicas, bem como a fisiologia da própria estomia intestinal, até as questões psicológicas de cada indivíduo estomizado. A essa diversidade de aspectos soma-se a falta de informações dos não estomizados, conviventes direta ou indiretamente com pessoas com estomia intestinal. Nessa perspectiva, ao se dar abertura e atenção às atividades, complementares ao modelo tradicional de atenção adotado, poderá haver uma contribuição para o ajustamento psíquico e a inserção social da pessoa com estomia intestinal. Uma dessas alternativas é a dança, que tem como objetivo trabalhar o organismo do indivíduo, harmoniosamente, respeitando suas emoções e estado fisiológico. Contribui ainda, para o desenvolvimento de habilidades motoras e autoconhecimento. Agregar às discussões sobre estomia intestinal o tema das Danças Circulares, enquanto proposta para as práticas integrativas em saúde no bem-estar do estomizado intestinal, constitui direcionamento necessário e atual. E esta obra, de maneira muito interessante, faz-nos mergulhar nas características lúdicas e históricas que compõem as Danças Circulares.