A composição de nossa escrita se apresenta como um texto, um ensaio para Resistir inventando, compondo outros ritmos imanentes na multiplicidade arborescente, ritmos de uma potência do por vir, reinventar vidas e desterritorializar as tradições molares, isto é, os ícones da sociedade que ditam forma como o casamento, a igreja, o trabalho, o sexo a binarização da vida, e reterritorializar em movimento contínuo de vir a ser. Nomadizar por territórios desconhecidos e ainda não caminhados, tornar-se outro de modos sempre novos e criativos inventando um povo que falta. Minorar. Possibilitar e ser atravessado por afetos e perceptos em devir, em fluxo e fuga sempre em vias de amputar o poder, verbos em atuação para, assim, experimentar uma vida inventiva no âmbito político e ético. Operar a vida por verbos indica ação, força que está no ¿entre¿ a escrita, a leitura e a vida, escrileiturar, forças da ética e política que atravessam a vida de um estado a outro, que fazem do pensamento uma sempre nova ética dos devires. Onde ensaiamos a inventar um duplo E & A. Uma & Outro.