A co-dependência dói, machuca e chega um momento em que não há mais como conviver. O individuo se submete a qualquer coisa para aliviar essa dor que é tão grande. Uma dor que vem de uma ferida muito profunda causada na infância pela sensação falta de alguma coisa. A intensidade vira uma doença e necessidade. O outro precisa existir para que o co-dependente viva e seja feliz, é pelo outro que ele faz sua vida e seus planos. Muitas vezes submete-se a agressões físicas e verbais com medo de perder este amor, de ser abandonado. Não ter a pessoa amada por perto significa morrer aos poucos.