O leite materno é o alimento preferido de todos os bebés, incluindo bebés prematuros e doentes (Grupo de Trabalho sobre Aleitamento Materno 1997). Proporciona à criança vantagens sanitárias, nutricionais, imunológicas, de desenvolvimento e psicológicas, além de vantagens sanitárias para a mãe e económicas para a família. (Grupo de Trabalho sobre Aleitamento Materno 1997) A UNICEF promoveu a iniciação ao aleitamento materno dentro de uma hora após o parto (Huffman et al 2001, Sheehan et al 1999). Estabelece o contacto pele com pele, proporcionando calor ao recém-nascido. O aleitamento ao seio estimula a libertação de oxitocina que aumenta ainda mais o fluxo de leite da mama. O leite materno reduz a mortalidade no primeiro mês de vida. O início precoce da amamentação está também associado ao aumento da amamentação exclusiva e a uma maior duração da amamentação nos meses seguintes (Unicef 2007). A OMS e a UNICEF lançaram em 1991 a iniciativa hospital amiga do bebé para reforçar as práticas das unidades de maternidade para apoiar o aleitamento materno (Unicef 2009). Contudo, apesar de todas estas promoções e dos benefícios conhecidos da amamentação, a amamentação exclusiva e o início precoce do aleitamento materno não são frequentemente praticados.