Este livro é baseado na tese de doutorado do autor e o objetivo central é analisar o comportamento das contas de transações correntes dentro de uma perspectiva associada à chamada literatura dos desequilíbrios globais, que tem gerado novas preocupações e desenvolvimentos a partir da crise financeira internacional de 2008. O primeiro capítulo elabora uma revisão histórica da evolução do sistema financeiro internacional, com destaque para a análise comparativa das principais características deste sistema no período de Bretton Woods e mais recentemente avalia a validade ou não da hipótese da ocorrência do que se chamou Bretton Woods II. A avaliação final é de que não há um consenso quanto à validade da hipótese de Bretton Woods II. O estudo empírico é feito com base em dados de setenta e duas economias (1980-2012) e revela que a taxa de investimento, a taxa de câmbio real e efetiva, os investimentos externos e a taxa de consumo são relevantes para explicar o comportamento da conta de transações correntes e que há diferenças entre as economias avançadas e as emergentes/em desenvolvimento. Indicado para estudantes de pós-graduação em economia e relações internacionais.