Existem dois fatores fundamentais para a definição da sociedade ocidental contemporânea: o primeiro é sua busca pela construção de identidade própria perante a massa e a complementação emocional através da aquisição de produtos imbuídos de significados, muito evidenciados nos produtos de design; o outro diz respeito à crescente demanda consumista por novidades e a velocidade crescente de defasagem em função da escalada tecnológica, colocando os produtores em permanente estado de vigília, pois a necessidade de desenvolvimento contínuo de inovações pauta rotina das empresas. Em resposta a esse cenário, surge o design-driven innovation, com a premissa de que monitorar, identificar e captar os mínimos sinais de transformações sociais permite a antecipação às demandas por produtos, possibilitando entregas ainda nem pensadas pelos consumidores.