Os tratamentos para o câncer de mama têm a capacidade de transformar a imagem da mulher, podendo ocorrer transformações passageiras, como por exemplo, a queda dos cabelos, ou permanentes, como a retirada do(s) seio(s) doente(s), que, em muitos casos, pode(m) ser reconstruído(s) por meio da cirurgia plástica. No entanto, o fato é que a mastectomia tem a capacidade de afetar a mulher tanto no âmbito físico quanto psicológico, pois lhe é retirado um órgão carregado de significados atrelados à identidade feminina, à maternidade, à sexualidade, além de ser um valorizado símbolo de beleza em nossa sociedade. Diante disto, discutimos o câncer de mama como uma doença que atinge o corpo e a autoimagem das mulheres, refletindo acerca dos impactos da descoberta da doença e a vivência dos procedimentos para tratá-la, e apreendendo como se dá a relação de convivência da mulher com o seu corpo que fora transformado em prol da saúde. A pesquisa que subsidiou esse trabalho foi de caráter qualitativo, nos possibilitando compreender melhor os sujeitos que entrevistamos, e por meio de pesquisas bibliográficas dialogamos com autores que discutem as nossas categorias.
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