Dificuldades em centros de reabilitação de animais marinhos
Um estudo de caso sobre Pinguim-de-Magalhães (Spheniscus magellanicus Forster, 1781)
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Os centros de reabilitação de animais marinhos tem como objetivo receber, triar e reabilitar espécies marinhas para que estas possam ser reintroduzidas em seu habitat natural. As espécies aquáticas, especialmente as migratórias, sofrem intensas pressões ambientais, causadas por ações antrópicas em seus locais de reprodução e alimentação. Frequentemente, são encontradas espécies encalhadas nas praias em estado crítico de saúde ou até mesmo mortas devido, principalmente, à poluição dos oceanos. Os pinguins-de-Magalhães são as aves marinhas migratórias mais comuns em cent...
Os centros de reabilitação de animais marinhos tem como objetivo receber, triar e reabilitar espécies marinhas para que estas possam ser reintroduzidas em seu habitat natural. As espécies aquáticas, especialmente as migratórias, sofrem intensas pressões ambientais, causadas por ações antrópicas em seus locais de reprodução e alimentação. Frequentemente, são encontradas espécies encalhadas nas praias em estado crítico de saúde ou até mesmo mortas devido, principalmente, à poluição dos oceanos. Os pinguins-de-Magalhães são as aves marinhas migratórias mais comuns em centros de reabilitação na costa sudoeste do Atlântico. Durante a migração, muitos jovens acabam se perdendo e encalham no litoral brasileiro. Doenças virais, bacterianas e fúngicas, assim como parasitas podem complicar a recuperação dos pinguins e até mesmo causar sua morte. Na maioria das vezes, essas doenças são contraídas nas instalações dos centros de reabilitação. Assim, esse trabalho objetivou descrever as principais dificuldades encontradas nesses centros e no tratamento das doenças em pinguins-de-Magalhães.
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