Na virada do século XX para o XXI, inúmeros autores e instituições direcionaram seus estudos no sentido de superar a razão fragmentária erguida com a Ciência Moderna. Pela complexidade atual das relações sociais, os problemas cotidianos se apresentam de maneira interconectada, não sendo possível respostas concretas a partir de conhecimentos isolados. Entretanto, no seio da própria Modernidade existem caminhos que nos indicam perspectivas mais densas do que o conhecimento disciplinar, evidenciando o movimento dialético da história do pensamento ocidental. Neste ínterim, surge a figura de Alexander von Humboldt (1769-1859) com sua ciência integradora pautada na relação não separativa entre espírito humano e empirismo científico. Por este viés, arte e ciência caminham juntas, expondo elevado grau de concepção transdisciplinar de conhecimento. Sendo assim, a obra humboldtiana se apresenta como um referencial teórico e prático fundamental para professores, cientistas e entusiastas quebuscam observar a realidade em sua totalidade.