São dois os objetivos principais da presente obra: primeiramente, balizar os problemas centrais que envolvem a epistemologia de Karl Popper e Thomas Kuhn acerca da estrutura do conhecimento científico e a racionalidade da ciência pressuposta nas teorias e, em segundo lugar, analisar as consequências, limites e problemas da adoção teórica evolucionista de Darwin para uma correta compreensão dos processos cognitivos, fundamentalmente no conhecimento científico. Este segundo ponto pode ser mais bem equacionado ao confrontarmos a epistemologia evolucionista popperiana, que caracteriza os processos cognitivos de modo teleológico, que tem na noção de verdade meta orientada o propósito ou a finalidade da ciência, com a epistemologia kuhniana que adota a perspectiva darwiniana que explica os processos naturais como dinâmicas não-teleológicas ou não finalistas das modificações das espécies. Este nos parece ser o ponto crucial em que a 'epistemologia evolucionista' de Popper mantém o seu mais forte confronto com a epistemologia tardia de Kuhn.
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