Arranjos urbano-regionais constituem uma categoria espacial híbrida, complexa, em expansão contínua, característica do atual contexto de propagação de configurações urbanas cada vez mais estendidas, algumas vezes aglutinadas a outras, conformando grandes regiões urbanas. Sob uma lógica comum, as especificidades locais formatam unidades diversas, para as quais se atribui um amplo leque de vocábulos, muitas vezes compostos e quase sempre associados à ideia original de cidade, que refletem adequadamente a mudança de limites, morfologias e escalas dos padrões de assentamento humano. A denominação genérica "arranjos urbano-regionais" inclui-se entre esse conjunto de termos, dos quais no Brasil encontra-se o que foi tomado como tema desta pesquisa, que vem sendo objeto de vários estudos. Este texto, tem como objetivo trazer ao debate a categoria espacial "arranjo urbano-regional" a partir do exemplo concreto da unidade que se configura sob polarização, entre outras, da metrópole nacional Brasília, capital federal do Brasil, Goiânia e Anápolis, importantes cidades do Planalto Central brasileiro.