O principal objetivo deste pequeno ensaio é destacar alguns elementos simbólicos que conseguimos detetar no mito e na história trágica de Édipo, filho de Laios e Jocasta, antes de o herói se aperceber de que matou o seu próprio pai e casou com a sua própria mãe, verdades atrozes que o levarão a deixar Tebas e a exilar-se mais uma vez, a fim de libertar a sua cidade da peste. A tarefa, portanto, é decifrar, na medida do possível, os significados e simbolismos do jovem Édipo exilado, confrontado com os enigmas de um destino que não sabe, mas que cumpre.
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