Este estudo abordará uma questão essencial no discurso sobre a violência entre parceiros íntimos: como é que os défices no reconhecimento e interpretação das expressões emocionais faciais desempenham um papel significativo na violência doméstica, e poderá a avaliação da precisão das percepções da expressão emocional ser uma abordagem útil à violência doméstica? As vinhetas pessoais darão uma ideia dos comportamentos disfuncionais dos agressores, bem como esclarecerão o leitor sobre onde ocorre a má interpretação caótica. Com base na minha experiência e na minha revisão da literatura, defenderei que a capacidade de ler expressões faciais é uma componente da inteligência emocional e que a violência doméstica é uma síndrome generalizada que inclui impedimentos/défices desta competência social como um sintoma proeminente. Os recursos académicos revistos por pares fornecem uma base de integridade. Este trabalho levará o leitor numa viagem que investiga a localização do cérebro que controla tanto a agressão como a decifração da expressão emocional, o que provavelmente conduz ao abuso doméstico crónico.