E AGORA?Os referentes e as vozes dos outros desencadearam uma série de imaginários antes de iniciar a viagem.Não vos minto, o que eu esperava encontrar já foi colonizado, aquilo a que se costuma chamar o património imaterial da humanidade.Então cheguei e encontrei outra coisa, um Palenque de que nunca tinha ouvido falar, onde os meus interesses de investigação já tinham sido condenados. Mas compreendi a distância, o íntimo, o partilhado como um modo de vida, como um modo de ser e de estar no meio do tudo e do nada.Foi válido, não foi intencional, não foi culpa deles, nem vale a pena mencionar os culpados, vale a pena entender que não encontrei o que esperava, o que tinha lido e visto antes de chegar; mas encontrei outras formas de relação, de afastamento, das várias distâncias que rodeiam a sua rotina, o seu ser.